Terça-feira, Maio 14, 2024
InícioCanoa HavaianaDuke Kahanamoku – Seu legado para o surf mundial e os watersports

Duke Kahanamoku – Seu legado para o surf mundial e os watersports

Duke Paoa Kahinu Mokoe Hulikohola Kahanamoku, havaiano nativo, exímio nadador, medalhistas e recordista em 3 olimpíadas – Estocolmo 1912 / Antuérpia 1920 / Paris 1924. Veio de uma família de 6 irmãos e 3 irmãs, descendentes da realeza havaiana, natural da região de Waikiki, estimulado a viver uma forte relação com o mar pelo seu pai, desde muito cedo se encantou pela prática do surf ou He’e nalu (deslizar nas ondas em havaiano), transformando, inovando e apresentando essa nova modalidade para o mundo através de seu jeito Aloha de ser.

Duke, foi muito além de seus feitos esportivos e olímpicos, ele foi ator em Hollywood, Xerife em Oahu, salvou náufragos na California e desafiou as ondas havaianas, indo aonde nenhum surfista tinha pensado em chegar. Shapeando sua prancha com madeira de Koa (árvore de Acácia típica do Havaí) com 16 pés de comprimento e 51 quilos, conseguiu avançar mais longe no mar e surpreendeu ao surfar uma onda de aproximadamente 3 quilômetros de extensão.

Uma verdadeira lenda do arquipélago havaiano, chamado de “homem peixe”, que ensinava e demonstrava o surf por todos os lugares que passava. Foi o primeiro a solicitar a inclusão do surf como esporte olímpico em 1912, além de passar sua prática para grandes nomes do Surf como Fred Hemmings, Joey Cabell, Paul Strauch e Butch Van Artsdalen.

Falecendo em 22 de janeiro de 1968, com 77 anos sua filosofia de vida foi “Deixe o oceano te ensinar. Ele vai te ensinar tudo o que você precisa saber”, e nos mostra sua força e seu espírito Aloha.

Estátua em Kuhio Beach Park in Waikiki.

Seus feitos, deixaram um legado importantíssimo para o surf mundial além de abrir as portas para o futuro. Este ano, pela primeira vez na história dos jogos olímpicos, após mais de 100 anos do pedido feito por Duke, o surf foi disputado por 40 atletas (20 masculinos e 20 femininos) na praia de Tsurigasaki na cidade de Ichinomiya, na Província de Chiba, consagrando o brasileiro Ítalo Ferreira e a havaiana Carissa Moore campeões da modalidade.

Provando que temos que acreditar e propagar o esporte e que seus ensinamentos estão presentes em cada canto do mundo que o surf seja praticado.

Mahalo Nui Loa Duke Kahanamoku!

Por: Lilian Stocco

Alex Araujo
Alex Araujo
Alex Araújo é um dos pioneiros em criação de conteúdos esportivos na internet. Atua neste mercado desde 1996 como editor de renomados sites como CAMERASURF, SURF-REPORTER e nas revistas PARAFINA MAG e SUP MAG, e já colaborou com artigos nas Revistas Fluir, Inside,Hardcore e no Jornal Drop.
ARTIGOS RELACIONADOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Advertisment -

Most Popular

Recent Comments

Bruno Raposo on Va’a cresce em Portugal
Diogo Oliveira on Va’a cresce em Portugal
Anderson Carvalho da Silva on Va’a cresce em Portugal
Patricia Mesquita Vieira on Stand up Paddle seja bem-vindo a Tribo!
Patricia Mesquita Vieira on Verão chegando – S.O.S Canoa Havaiana
Marcelo Zabrieszach Afonso on Perigos e soluções em suas remadas!
José Robson Venturim on Os melhores GPS para Remar
ADRIANA APARECIDA CLARO on Remando à favor da maré
Anderson Carvalho da Silva on 6ª volta de Ilha Grande
Anderson Carvalho da Silva on Big Surf de canoa em Waimea
Anderson Carvalho da Silva on Remada das Luzes de Natal
Anderson Carvalho da Silva on Desafio em canoas havaianas 2020 – Paidégua
Jairo Ferreira Dantas on Como navegar no mar de forma segura
Ruth Helena Mendes on I etapa Imua Ceará Va’a
José Erivaldo dos santos alves on Os especiais do Molokabra – Miguel Nobre
Eliana Miranda Sampaio on Verdes Mares com tom de rosa