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Super dicas – O que fazer se perder minha prancha numa sessão de Stand up paddle no mar?

Super dicas – Por diversas vezes durante meus treinos vi pessoas passando por apuros durante uma sessão de remada no mar. Algumas vezes por pura imprudência de não estar com acessórios de segurança ou por outras por serem pego por uma onda e arrebentar sua cordinha.

Pegando este gancho escrevi este artigo para dar umas dicas, confira:

Super dicas
Fique esperto sempre que tver remando no mar

Se tiver remando e for pego por uma onda, primeira coisa que se deve fazer e cair o máximo possível afastado da prancha, pois cair perto dela pode ser muito perigoso. Caso a onda passe, resgate sua prancha e teme fora da área de arrebentação, muito importante é nunca soltar o remo, pois aí o resgate da prancha sem ele fica muito mais complicado.

Caso sua prancha arrebente a cordinha e você fique sem ela no mar, flutue com seu colete e deixe as ondas te levaram para praia, fique tranquila então entre em pânico, pois isso pode por muitas das vezes atrapalhar sua tomada de decisão.

Super dicas
Caso consiga resgatar a prancha, respiire e tenha calma para sair com segurança

Caso não tenha como sair da água, pegue seu apito e acione para que outras pessoas ou até mesmo o salva vidas possa lhe dar ajuda devida.

Senão tiver experiência não se aventure a remar no oceano sozinho, se for remar sempre entre com alguma pessoa mais experiente.

Não arrisque o seu bem mais valioso que é sua vida, faça esporte com segurança e bom senso sempre!

Confira mais algumas dicas abaixo:

O que são correntes de retorno?

Super dicas

As correntes de retorno podem ser definidas como o refluxo do volume de água que retorna da costa de volta para o mar, em virtude da força gravitacional. Também é conhecida como maré de retorno, rip current, lagamar, repuxo[1] ou simplesmente vala, devido ao canal rompendo o banco de areia criado pelo o escoamento da água. Apesar das correntes de retorno existirem independentemente ao fenômenos das marés, as marés podem intensificar o perigo das correntes de deriva, em especial na maré baixa. A velocidade do fluxo de água retornando ao mar pode variar de 0,5 m/s a até 3,5 m/s.

Como se formam?

As correntes de retorno variam em tamanho, largura, profundidade, forma, velocidade e potência. Elas são formadas, geralmente, da seguinte maneira: Quando as ondas quebram, elas empurram a água acima do nível médio do mar. Uma vez que a energia da água é despendida, a água que ultrapassou aquele nível médio é empurrada de volta pela força da gravidade. Quando ela é empurrada de volta, contudo, mais ondas podem continuar a empurrar mais água acima daquele nível médio, criando o efeito de uma barreira transitória (temporária). A água de retorno continua a ser empurrada pela gravidade, e procura o caminho de menor resistência. Este pode ser um canal submerso na areia ou a areia ao lado de um quebra mar ou píer, por exemplo. Como a água de retorno se concentra nesse canal, ela se torna uma corrente movendo-se para dentro do mar. Dependendo do número de fatores, esta corrente pode ser muito forte. Algumas correntes de retorno dissipam muito próximo à praia, enquanto que outras podem continuar por centenas de metros. É importante notar que as ondas não quebrarão sobre um canal submerso. Além disto, a força de uma corrente de retorno movendo-se para dentro do mar num canal tende a diminuir a potência das ondas que entram.

Como reconhecê-las?

Super dicas
Preste atenção na imagem acima e veja a valas

Sinais e características das correntes de retorno

  1. Água marrom e descolorada, devido à agitação da areia do fundo, causada pelo retorno das águas;
  2. Água com tonalidade mais escura, devido à maior profundidade, sendo atrativas para banhistas desavisados;
  3. Água mais fria após a linha de arrebentação, significando o retorno de águas mais profundas;
  4. Ondas quebram com menor frequência ou nem chegam a quebrar, devido ao retorno das águas e à maior profundidade;
  5. Local onde ocorre a junção de duas ondas provindas de sentidos opostos;
  6. Local por onde o surfista experiente geralmente entra no mar;
  7. Nas marés baixas, formam ondas do tipo buraco, alimentadas pela água em seu retorno;
  8. Pequenas ondulações na superfície da água, causando um rebuliço, em virtude da água em movimento (pescoço da vala);
  9. Espuma e mancha de sedimentos na superfície, além da arrebentação, onde a vala perde a sua força (cabeça da vala);
  10. Ocupação de uma faixa maior de areia, devido ao maior volume de água, provocando uma sinuosidade ao longo da praia (boca da vala);
  11. Escavações na areia, formando cúspides praiais em frente às valas;
  12. Perpendiculares à praia, podendo apresentar-se na diagonal;
  13. Delimitam ou são delimitados por bancos de areia;
  14. Mais difíceis de serem identificadas em dias de vento forte e mares agitados;
  15. Mais evidentes em marés baixas;
  16. Perda da força de 5 a 50 metros após a linha de arrebentação;
  17. Composição em três partes: boca ou entrada, pescoço e cabeça;

Como escapar das valas e das ondas?

Se cair em uma vala, não entre em pânico, nade diagonalmente no sentido da corrente até conseguir escapar. Um banhista cansado ou com habilidade limitada deve flutuar para dentro do mar, até a cabeça da vala, nadar paralelo a areia por 30 ou 40 metros e então prosseguir em um trajeto perpendicular à praia, pelo baixio (banco de areia), onde as ondas facilitarão a saída do mar (fluxo de água no sentido da areia). Nadadores fortes devem traçar um ângulo de 45 graus a favor da corrente lateral e nadar em direção à praia. Mesmo os melhores nadadores não devem nadar contra as correntes de retorno. Deve-se sempre observar as ondas, pois quando elas se rompem (quebram), formam espumas que não têm sustentação para permitir a flutuação. Se uma onda for “quebrar em sua cabeça” e não houver como escapar dela, encha os pulmões de ar, prenda a respiração, afunde, mantenha a calma e só tente subir após a forte turbulência ter passado.

Alex Araujo
Alex Araujo
Alex Araújo é um dos pioneiros em criação de conteúdos esportivos na internet. Atua neste mercado desde 1996 como editor de renomados sites como CAMERASURF, SURF-REPORTER e nas revistas PARAFINA MAG e SUP MAG, e já colaborou com artigos nas Revistas Fluir, Inside,Hardcore e no Jornal Drop.
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