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Esta semana estreia uma nova coluna em nosso site, assinada pelo nosso editor Alex Araújo, a coluna vai mostrar o talento e trabalho dos fabricantes nacionais das pranchas de Stand up Paddle. Para abrir a coluna, conversamos com o shaper Jeronimo Coelho da Rabbit Boards.co, a marca vem crescendo muito no cenário nacional. Jeronimo está dentro de uma sala de shape desde 1995, e nos conta sua história e as diretrizes da empresa, confira:
Quanto tempo de Shaper?
trabalho no mercado de short boards desde 1995, e me especializei como shaper profissional de pranchas em 2001, quando assumi a função de back shaper da marca Auckland Surf boards. Em 2005, assumi a marca Dawnpatrol como head shaper oficial.
Desde então, são mais de 5 mil pranchas finalizadas, entre short boards, longs e SUPs. Entre as pranchas produzidas, tive a oportunidade de fabricar grandes marcas de reconhecimento mundial. As quais me possibilitaram um valioso intercâmbio de know-how em design.
No ano de 2013, lancei minha marca própria, a Rabbit Boards Co. e, em conjunto, minha própria fábrica na qual fui me especializando em pranchas de Stand Up Paddle.
Como vê o crescimento das pranchas de Stand up Paddle Race?
Por ser um esporte inicialmente fácil permite que até mesmo as pessoas que não tiveram contato com esportes aquáticos pratiquem. O Stand up Paddle chegou no Brasil, conquistando muitos adeptos. E com isso, seu crescimento foi muito rápido.
A partir da entrada no esporte muitos praticantes estão buscando as pranchas race para melhorarem suas performances no esporte. Aumentando com isso seus interesses em participarem de competições testando seus limites.
Qual o principal diferencial da Rabbit?
A Rabbit não é somente uma empresa que fabrica pranchas é uma grande família. Sempre busco dar o melhor para fazer a prancha dos sonhos dos nossos coelhos praticantes.
Para todas as pranchas produzidas, eu, pessoalmente, entro em contato com o cliente para obter as informações mais relevantes na hora de desenhar a prancha ideal.
Qual tecnologia e como são feitas as pranchas da Rabbit?
Utilizamos o software Shape3D, considerado um dos melhores do mundo, para desenvolver o design das pranchas. Nele consigo passar toda minha experiência da sala de shape para o computador e garantir que ao passar o bloco na máquina CNC ficará fiel ao projeto.
Lançamos no verão 2018/19, o Maximum Resilience System – MRS – no qual é um sistema desenvolvido, testado e aprovado por diversos clientes, em conjunto com o shaper e designer Gabriel Vicente. O maior diferencial é a substituição da longarina de madeira por uma fita de compósito de fibra de vidro altamente resistente e flexível, posicionada sobre uma canaleta central no deck. O fundo leva uma fita de carbono para fazer o controle de flexão da prancha.
Essa combinação de materiais proporciona leveza, flexibilidade e resistência à prancha, resultando em uma excelente resposta de manobra e projeção oriundo do efeito “estilingue” gerado pelo sistema.
É uma tecnologia desenvolvida para proporcionar o máximo de desempenho nas ondas. Esse sistema é para pranchas em EPS/EPÓXI, incluindo short e longboards e SUPs.
Como está a equipe Rabbit hoje?
Sempre considerei importante ter uma equipe unida e satisfeita com seus equipamentos, pois aprendemos muito acompanhando nossos atletas. O feedback que temos nos faz evoluir cada dia mais e aperfeiçoar os detalhes e juntos desenvolver novos modelos.
