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Expedição Ilha do Combu

A ideia era dar 3 voltas na Ilha do Combu que fica em frente a capital Paraense (Belém do Pará). Comecei a remar às 9 horas da manhã com a maré enchendo, pois na minha programação eu pegaria a metade do trajeto que é 9 km a favor e a outra metade contra, me acompanharam na missão, meus amigos Paulo e Alan numa canoa havaiana oc2, na OC1 Nildo e no surfski o Ricardo que é proprietário do Clube Marear.

Galera reunida pré remada

O objetivo era completar as 3 voltas, mas já eram 15:30 da tarde, e entrou uma chuva muito forte, para quem não sabe em Belém, chove muito praticamente todas as tardes, além disso eu peguei uma influência muito grande de correnteza no local chamado quebra-pote, a galera da região conhece muito este lugar, e ele é bem temido pelos ribeirinhos, porque é um lugar de encontro muito forte de águas que vem da saída do Rio para Baia. Acabei pegando um apoio na casa de um ribeirinho e assim que a tempestade passou, voltei remando para a Marina B&B são e salvo e muito feliz por ter realizado este percurso.

Anderson Peixe, vem desenvolvendo um trabalho de divulgação do esporte em seu estado

O desafio desta remada surgiu para estimular a prática dos esportes náuticos na região, pois a Va’a e o Sup vem crescendo bastante ganhando novos adeptos a cada dia, e também serviu para um monitoramento do percurso para uma prova que em breve irá ocorrer.

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Mais informações sobre a Ilha de Combu:


A intensa natureza da Ilha do Combu atrai muitos turistas que querem sentir um gostinho da floresta sem precisar sair de Belém. O lugar em nada lembra o lado urbano da cidade e é um refresco para quem busca maior contato com a natureza durante a viagem. E para chegar até esse recanto verde serão necessários apenas 15 minutos de barco. Fácil e rápido!

À medida que os turistas se afastam da costa de Belém rumo à Ilha do Combu já é possível ver a selva de pedras da cidade grande dar lugar ao intenso verde da selva amazônica. Um contraste incrível e que ajuda a entrar bem rápido no clima do lugar. A Ilha do Combu é um oásis repleto de verde, onde bons restaurantes servem o melhor da culinária paraense com linda vista para Belém ou para o verde. São diversas opções de lugares para saborear bons pratos, tanto à beira do Rio Guamá quanto em seus igarapés. Enquanto os barcos passeiam pelas estreitas faixas de água, será possível ver cada um dos restaurantes e também um pouco do modo de vida dos ribeirinhos. Se não tiver um restaurante específico em mente, vale pedir dicas aos barqueiros e também aos outros turistas, claro.

O mais famoso entre os restaurantes da Ilha do Combu é o Saldosa Maloca, que conta com maravilhosa e ampla varanda com vista para Belém. O lugar tem excelente comida, trilhas em meio a diversas espécies amazônicas e até uma tirolesa que corre a partir do alto da gigante samaúma. Excelente pedida para passar o dia. Outra boa opção na Ilha do Combu é o restaurante Chalé da Ilha, que conta com piscina em meio ao verde e preço mais camarada.

Ao visitar a Ilha do Combu, não deixe de conhecer os chocolates orgânicos da Dona Nena, a “Filha do Combu”. A iguaria ficou famosa depois de passar pelas mão dos chefs Tiago Castanho (restaurante Remanso do Bosque) e Alex Atala (restaurante D.O.M). Desde então, os chocolates orgânicos Filha do Combu viraram febre entre os turistas. No espaço dedicado aos visitantes, será possível degustar alguns dos produtos antes da compra. Com mais tempo no lugar, vale agendar uma visita guiada pelas plantações de cacau, com direito a aula sobre a prática de se fazer chocolates e a diversas degustações para experimentar os produtos da casa.

Como chegar à Ilha do Combu

Os barcos que levam à Ilha do Combu partem da Praça Princesa Isabel. O trajeto leva 15 minutos até a primeira parada na ilha, mas o tempo total da viagem vai depender do seu destino final. Você poderá escolher os pontos de visitação e a cada parada basta chamar um novo barco ou esperar que o próximo passe no local. Combinar um horário com o barqueiro que o levou também funciona. O meio de transporte é bem comum por lá e o esquema, estranho à primeira vista, funciona muito bem. Cada trajeto tem custo entre R$ 5 e R$ 10.



Alex Araujo
Alex Araujo
Alex Araújo é um dos pioneiros em criação de conteúdos esportivos na internet. Atua neste mercado desde 1996 como editor de renomados sites como CAMERASURF, SURF-REPORTER e nas revistas PARAFINA MAG e SUP MAG, e já colaborou com artigos nas Revistas Fluir, Inside,Hardcore e no Jornal Drop.
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