O Stand up paddle dá a Alex Kell um tempo de reflexão muito necessário e o ajuda a relaxar.
Um planejador financeiro que vai remando todo o dia para o trabalho não apenas tem o trajeto mais legal, mas também economiza £ 2.500 (R49.000) por ano em custos de gasolina e estacionamento.
Alex Kell decidiu abandonar o trânsito e trocá-lo pelas águas abertas quando mudou sua viagem diária de ida e volta para o trabalho no verão passado.
Se o tempo permitir, Kell, dono da Quayside Wealth Management, pega sua prancha de stand-up paddle em sua casa e rema o Canal Gloucester-Sharpness até o trabalho.
O deslocamento exclusivo fornece a Kell o tempo necessário para pensar e organizar as ideias na empresa e o ajuda a relaxar após um dia estressante no escritório. Kell, está amando a vida na água e não tem planos de voltar à estrada em seu Ford Ranger tão cedo.
Kell, que mora na cidade de Gloucester há 14 anos, disse: “Tenho sorte, moro a um quilômetro e meio do trabalho no canal. Se eu dirigisse, levaria de 15 a 20 minutos, incluindo estacionamento, fora ficar muitas vezes parado no trânsito. Também é uma grande economia de dinheiro e estimo que economize cerca de £ 2.500 por ano em custos de gasolina.
“Eu remei muito para trabalhar no verão passado, e agora o tempo está melhorando e estou fazendo isso de novo”, disse ele.
Kell não usa terno para sua viagem a bordo, em vez disso, coloca-o em uma bolsa seca para quando chegar ao trabalho se trocar.
O clima às vezes pode atrapalhar os planos de remo de Kell, mas não é a chuva que o afasta.
“A chuva não me impede, o verdadeiro problema é o vento. Se o vento estiver forte, então é uma luta real e torna você muito mais lento – então, nesses dias, eu ando”, disse ele.
“No clima perfeito é tão relaxante. Você obtém vistas e pores do sol maravilhosos – é simplesmente lindo.”
Toda vez que passo pela Marginal Tietê e Marginal Pinheiros, penso como seria a vida dos paulistas se estes grandes canais aquáticos fossem navegáveis. Com certeza o trânsito e a qualidade de vida seriam bem diferentes, pois hoje com a febre dos esportes a remo, teríamos um grande número não só de praticantes, mas também ferry boats e estações durante todo o percurso. Uma pena o descaso dos órgãos públicos com estes dois rios, pois eles já foram grandes meios de transportes e também de práticas de esporte. Meu avo mesmo já remou muito e competiu ali na época áurea do remo na capital paulista.