A terça-feira de carnaval amanheceu parecendo uma quarta de cinzas com céu nublado e temperatura até amena. Uma brisa soprava no Guaíba, mas nada diminuía a curiosidade de subir numa “VA’A”.
Chegamos a Walea Canoa na Ilha Grande dos Marinheiros em Porto Alegre, RS, muito bem recepcionados pelo nosso anfitrião Paulo Prass @pauloprasspaddlecoach. Foi muito bom dar a primeira remada sob o comando dele. Prass foi o técnico da seleção brasileira de Remo nas Olímpiadas em Atlanta, 1996. Dispensa comentários sobre seu conhecimento profundo do Remo.
E baseado nesta rotina, hoje em dia procura extrair d’água o que de melhor ela pode nos oferecer, mas nunca se distanciando do seu perfil de quem sempre buscou a perfeição, exigente e detalhista, assim, nos deu uma aula teórico/prática, primeiro nas cadeiras do jardim e dentro d’água o que mais ouvimos foi:
VERTICAL, o remo tem que entrar vertical. Uma mão em cima da outra. Braço de cima esticado.
O que recomendamos aos nossos colegas remadores é uma analogia ao jargão popular quando viajamos ao exterior, em especial quando a taxa de câmbio nos é desfavorável:
“Quem converte não se diverte”.
Quando forem experimentar a canoa VA’A, mudem o jargão e o pensamento para “quem compara não aprende, ou não se diverte”.
O que não muda é o conceito básico: CONJUNTO. Remos devem entrar e sair ao mesmo tempo. E para quem pensa que basta largar o remo na água e puxar, se engana, e feio.
Prometemos que quando aprendermos a coordenar melhor a remada, explicaremos que nas trocas de lado, também é necessário trocar a perna.
Aliás, para quem pensa que canoa é só braço, nos digam no dia seguinte, como estão as musculaturas superiores e inferiores das pernas, costas e ombros. Mas isto é muita explicação para um novato de apenas uma remada, que ainda está com o remo na diagonal.
O que podemos afirmar: Nota 10!!! Ao Paulinho (anfitrião) e ao Cláudio pela parceria, e Nota MIL pela hospitalidade e recepção.
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