O Molokabra se firmou no Brasil como o maior evento da modalidade downwind. As condições perfeitas e a hospitalidade do povo cearense fazem toda a diferença. Esta edição de 2022 promete ser um dos mais populosas a nível de competidores. O Molokabra 2022 sofreu algumas alterações no percurso. O site Paddle News faz uma cobertura exclusiva do evento todo ano e nesta matéria batemos um papo com um dos organizadores do evento Alexandre Nogueira, onde abordamos vários assuntos relevantes a competição, confira:
COMO ESTÁ A EXPECTATIVA PARA O MOLOKABRA 2022?
As expectativas são as melhores possíveis. Primeiro pela perspectiva real de que a pandemia não mais será uma preocupação sanitária para o país e segundo por estarmos indo para a 4a edição e com uma aceitação superior às expetativas iniciais para uma prova que está praticamente iniciando a sua história. Além disso, somando -se à chancela da Associação de Stand Up Paddle do Ceará (ASUPCE), temos importantes chancelas de entidades nacionais, como a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e a Associação Brasileira de Classe Hobie Cat ABCHC), o que eleva mais ainda o status da competição.
A CADA ANO O MOLOKABRA RECEBE NOVOS INSCRITOS E OS ATLETAS SAEM DO CEARÁ MARAVILHADOS COM O EVENTO. COMO A ORGANIZAÇÃO RECEBE ESTE FEEDBACK E COMO SE PREPARA PARA SEMPRE FAZER UM EVENTO MELHOR ANO APÓS ANO?
O feedback positivo dos participantes é algo muito positivo e motivador para a organização. Ele ocorre de modo formal através da ficha entregue no pós evento através da qual os participantes fazem uma análise crítica do evento e nos subsidiam com sugestões que geralmente são acatadas para as edições seguintes. Além disso a repercussão nas redes sociais é muito positiva e acaba sendo nossa principal fonte de divulgação com os depoimentos e postagens espontâneas dos participantes. Por outro lado, isso eleva o nosso grau de exigência para entregar um evento cada vez melhor. Até então a nossa percepção é que a cada ano temos melhorado, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido até chegar aonde desejamos que é sediar mundiais de todas as modalidades envolvidas. Nosso mar e nossos ventos já estão preparados pra isso, cabendo à equipe de organização pavimentar esse caminho que vem sendo trabalhado com muito zelo, planejamento e pés no chão.
O MOLOKABRA MAIS UMA VEZ GANHA STATUS DE BRASILEIRO DE SURFSKI, EXISTE ALGUMA POSSIBILIDADE DE OUTRA MODALIDADE GANHAR ESTE STATUS NO EVENTO?
Todos os anos contactamos as entidades nacionais de remo colocando o Molokabra à disposição para sediar campeonatos brasileiros das respectivas modalidades e ainda sonhamos que o evento também seja válido como brasileiro de Va’a, SUP e Paddlebaord com a chancela oficial das entidades. Os atletas que conhecem o evento, tem um papel fundamental em solicitar para as suas respectivas entidades às quais são filiados que isso possa se concretizar. Estaremos sempre com o evento aberto para está possibilidade.
ESTE ANO OCORRERÃO ALGUMAS MUDANÇAS NO PERCURSO, PODE EXPLICAR UM POUCO SOBRE ESTA DECISÃO?
A tomada de decisões no Molokabra é fruto de várias reuniões de planejamento e visitas técnicas por parte da equipe organizadora central e buscamos contemplar inicialmente condições perfeitas para a prova em relação às chegadas e saídas, trabalho que não tem dificuldades devido à excelência e extensão da nossa raia e do suporte estrutural em terra. Além disso, precisamos de articulação junto aos governos estadual e municipais para garantir o “entorno” dos eventos, incluindo segurança pública, ordenamento do trânsito, áreas de estacionamento etc. Uma conjunção de fatores nos leva às decisões, sempre visando o melhor para os atletas. Em 2022 as chegadas de todas as modalidades ocorrerão exclusivamente na Praia do Cumbuco no município de Caucaia, nas proximidades da Vila Coqueiros. Em relação às saídas, as provas de kitesurf e de surfski sairão da Praia do Porto das Dunas, no município de Aquiraz, litoral leste do Estado, uma inovação em relação aos anos anteriores. O Iate Clube de Fortaleza continua a ser a principal base de apoio do evento e local das largadas das provas de remo, mas teremos também a “Casa MolokaBRA” na Praia do Cumbuco como base de apoio da competição, outro grande diferencial para este ano.
EM RELAÇÃO AS INSCRIÇÕES, COMO ESTÁ O ANDAMENTO E ATÉ QUANDO O ATLETA PODE GARANTIR SUA PARTICIPAÇÃO NO EVENTO?
Estamos ainda no primeiro lote e entre inscritos e pré-inscritos temos em torno de 200 atletas, números fantásticos se considerarmos que são provas individuais (90%) ou duplas e que ainda falta mais de seis meses para a prova. As inscrições encerram (terceiro lote) ao final de junho e são improrrogáveis e as vagas limitadas. Alcançar um número gigantesco de atletas nunca foi o foco da organização, mas sim agregar os melhores atletas do Brasil e ofertar um evento de referência e inesquecível. Muitos atletas com pouca experiência tem a inscrição não autorizada e eles entendem a decisão técnica apresentada que sempre vem em forma de estímulo. Para esses atletas recomendamos o circuito cearense de downwind (12km e 18km) que ocorrerá antes do Molokabra e a busca por evolução técnica para assim conseguir participar do evento com mais segurança e preparo.
DEIXE UM RECADO PARA OS REMADORES QUE AINDA ESTÃO INDECISOS A PARTICIPAR DO EVENTO.
A minha recomendação é que conversem antes com atletas que já estiveram na prova pois eles são o melhor termômetro para sugerir um estreante a participar. Além disso vejam o nosso site e as redes sociais pois há imagens impactantes e que despertam o desejo de também fazer parte como protagonista do Molokabra. Sempre digo que há dois caminhos: ficar em casa vendo pelo Instagram e pela transmissão ou se jogar nessa grande e prazerosa aventura que é participar da maior competição de downwind do Brasil na terra dos ventos e dos verdes mares. Todos serão muito bem vindos e acolhidos. Não mediremos esforços para realizar o melhor Molokabra da história.
Não fique fora deste grande evento, clique aqui e faça sua inscrição!!