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Canoagem paraense inova com Volta à Ilha do Combu

Evento será neste domingo, 23, e reunirá cerca de 40 remadores em embarcações individuais de canoagem polinésia, esporte que cresce em Belém.


Reintroduzida em Belém em 2016, a canoa polinésia (também conhecida como Va’a, ou canoa havaiana) vem conquistando adeptos em ritmo acelerado na capital paraense. E neste fim de semana a modalidade alcança um novo marco: pela primeira vez será realizada a Volta à Ilha do
Combu, uma competição voltada para canoas individuais dos modelos V1 e OC1. A prova será no domingo, 23, e terá uma bateria feminina e uma masculina. Cerca de 40 atletas estão inscritos, inclusive de outros estados.


Quando se pensa em canoa polinésia a primeira imagem que vem à mente é a da embarcação tradicional, que comporta seis remadores. Mas dentro do universo da Va’a (palavra que no idioma polinésio significa “canoa”) se sabe que um bom remador é capaz de demonstrar suas habilidades em canoas individuais. Com a popularização do esporte em Belém, remadores de
clubes diferentes, ou sem clubes, se reuniram para criar a primeira competição exclusivamente de canoas individuais da cidade: a Volta à Ilha do Combu.


A prova tem percurso de 17 km, com largada e chegada em frente ao Espaço Náutico Marine Club, de onde será possível torcer para os atletas. Os competidores terão que contonar uma boia e depois seguirão para a circunavegação da Ilha do Combu, voltando pelo Furo da Paciência
e cruzando a linha de chegada em frente à Marina. Estão inscritos cerca de 40 remadores, representando sete clubes paraenses: Belém Va’a, Caruanas Va’a, Canoa Paidegua, Amazônia Va’a, Marear, Kanoê Va’a e Sal Va’a. Só serão permitidas embarcações do tipo OC1 (sigla para outrigger canoe, de 1 lugar, embarcação criada no Havaí) e V1 (sigla para Va’a de 1 lugar, criada
no Taiti). E na primeira edição, dois atletas de fora estão confirmados: Zeba Vilas Boas, da Bahia, e Reginaldo Birkbeck, baiano radicado no RJ, um dos atletas mais campeões do Va’a nacional.


“A ideia da prova era uma brincadeira entre amigos. Inicialmente seria apenas V1. Mas fomos sendo instigados pelos atletas a incluir OC1 também. Quando percebemos que as pessoas estavam querendo participar, definimos duas baterias, masculina e feminina, para otimizar o
número de canoas que temos atualmente na cidade”, explicou Wid Munhoz, um dos idealizadores da prova. “Apesar de estarmos tendo uma boa resposta do público, consideramos este um evento teste. A ideia é que em uma próxima edição, possamos incluir canoas de dois lugares e até as mais tradicionais, de 6 remadores”, disse Renata Soares, diretora da prova.

A Volta à Ilha do Combu tem o patrocínio de Ôvibe, BoatLux, Espaço Náutico Marine Club, Mormaii, Chilli Beans, Ronnie Silva e Alvorada. Apoiam a prova as marcas: Hoe, Casa Perini, Acqualoha, Ases, Monster, Pit Stop, Belgelo, Alvorada, Maguari Veículos, Belém Va’a, Caruanas Va’a, STX Bebidas e Chácara Cristina.

Kit do Atleta

Já inserida oficialmente no calendário nacional de competições de 2022, a nossa primeira edição da VOLTA À ILHA DO COMBU contemplará duas modalidades (V1 e OC1) divididas em duas categorias (masculino e feminino).

Mais informações pelo Instagram:

Alex Araujo
Alex Araujo
Alex Araújo é um dos pioneiros em criação de conteúdos esportivos na internet. Atua neste mercado desde 1996 como editor de renomados sites como CAMERASURF, SURF-REPORTER e nas revistas PARAFINA MAG e SUP MAG, e já colaborou com artigos nas Revistas Fluir, Inside,Hardcore e no Jornal Drop.
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