A canoa havaiana ou polinésia, em crescendo muito no Brasil e em outros países. Vários clubes vêm abrindo as portas em todas regiões do Brasil, e muitos atletas vem se despontando no cenário nacional e internacional.
Procurar um clube habilitado com profissionais responsáveis e muito importante para iniciar no esporte. Nesta matéria vamos lhe passar um pouco da técnica de remada e seus fundamentos.
Técnica de Remada:
A técnica é basicamente composta de 3 etapas: Alcance, Puxada e Recuperação. O alcance é etapa decisiva para um bom rendimento da remada. Deve ser sempre bem à frente, rotacionando o tronco, sem incliná-lo à frente. Deve-se manter a cabeça levantada focando no ritmo da tripulação. É essencial que todos os remos estejam entrando juntos da água.
A puxada deve ser forte e sincronizada. A entrada do remo na água deve ser suave levantando o mínimo de respingos. O remo deve estar bem vertical e paralelo à canoa. A mão de cima, durante esta etapa, deve estar mais ou menos na altura da testa e a de baixo no remo a aproximadamente dois palmos do início da pá. A cabeça sempre levantada para facilitar a respiração. O remo deve sair da água quando passar pela cintura e para iniciar a etapa da recuperação, o cotovelo não pode hiper flexionar para trás, indo até o ponto onde um ângulo de 90º é formado. Ao sair da água, o remo deve estar leve e ligeiramente virado à frente para menor atrito com o vento. Esta técnica do descanso parece ínfima, mas com centenas de repetições este pequeno descanso é bastante útil.
A cadência é outro ponto chave para um bom rendimento da canoa. Ela pode variar de tripulação para tripulação, bem como de mar pra mar. Em geral ela deve ser longa, suave e forte. Para mares calmos e distâncias curtas a cadência pode ser rápida e mais curta. Para mares turbulentos e tripulação de maior peso, o ritmo tem que ser cadenciado, com tempo de remo na água suficiente para tirar proveito da força dos remadores. Apesar de erroneamente se acreditar que as pernas não são utilizadas na canoa, elas são muito requisitadas também. A perna do mesmo lado da remada deve estar ligeiramente à frente, mas mantendo um ângulo de 90º para uma maior aderência com o fundo do barco. Em longas remadas os músculos posteriores da coxa e glúteos são os primeiros a doer. Exercícios complementares como ciclismo e corrida ajudam no fortalecimento.
As trocas devem ser precisas e fortes. O canto da troca deve ser alto e seco a cada 9 ou 12 remadas. A última remada, logo após o canto, e as três primeiras remadas devem ser feitas com mais potência para não se perder rendimento. Para viradas em boias, “caçadas” laterais do 1 e/ou 2 ajudam nas curvas. A sincronia deve estar perfeita para a manobra (Uni) dar certo. Uma alimentação e hidratação adequada são fatores inerentes a um bom rendimento em qualquer esporte.