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A transformação de Waikiki e a força para a prática do paddle no Hawaíi

Considerado como um refúgio para a prática do surf pela realeza havaiana no início da modalidade e atualmente por todos os amantes de esportes aquáticos, a área de waikiki era cercada por áreas pantanosas de difícil acesso no seu início e praias fadadas a desaparecerem pela erosão e escoamento da areia devido a construção de hotéis e resorts. Ao contrário do que possa se pensar, esses desafios trouxeram mudanças permanentes na paisagem do Hawaii. A transformação da área de Waikiki entre os anos 20 até os anos 90, trouxe ganhos significativos para a economia, turismo o crescimento imobiliário e a prática de esportes aquáticos.

Máquinas trabalhado no canal

Quem vê as 8 praias que compõe waikiki (Fort DeRussy, Duke Kahanamoku, Halekulani, Royal Hawaiian, Kūhiō, Kapi’olani, Queen’s e Kaimana) – rodeadas de hotéis e resorts – não pode imaginar as mudanças na paisagem que esse bairro de Honolulu sofreu ao longo dos anos.

As mudanças mais significativas, foram a drenagem da área de pântano que cercava as praias de Waikiki para a construção do canal Ala Wai, e o restauro das praias com aproximadamente 80 mil metros cúbicos de areia em 1951 vindas da Califórnia e de mais dois locais no Hawaii – Kahulu e Moloka’i.

O canal finalizado em 1928 foi um divisor de água na história do Hawaíi, pois trouxe um crescimento imobiliário e turístico impressionante e permitiu que clubes e escolas de canoagem e remo se instalassem ao longo de seus 3 quilômetros de extensão até chegar ao mar. Abrindo espaço para treinos, corridas de barco, práticas de canoagem e treinos de esportes aquáticos olímpicos.

O canal é local de treino para vários clubes de canoa havaiana

É comum avistar ao se passar pelas margens ou mesmo atravessar as 3 pontes sobre o canal, grupos de canoagem iniciando suas práticas de remo ao raiar do dia ou ao entardecer, usando a seu favor, as correntes quentes, da mistura da água doce que desce de Palolo, Makiki e Manoa para o Ala Wai, somadas ao sobe e desce sutil das marés, dando assim espaço para que as novas gerações de paddle criem suas práticas sem esquecer suas raízes culturais.

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