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Canoa Havaiana uma tradição? Ou um negócio em plena expansão?

Os clubes de canoas havaianas crescem pelo Brasil, com um perfil amador no início e aos poucos se profissionalizando. Com um investimento mínimo de 20 mil reais para investir em uma canoa, remos e coletes, as canoas viraram pequenas empresas numa época que o emprego ficou difícil devido as mazelas da pandemia e as condições do país. Neste novo cenário, virou uma febre comprar canoa e levar novos adeptos ao mar para se exercitar, passear, treinar e gastar o stress.

Depois que atividade física virou uma febre, e as pessoas criaram a consciência que se exercitar em espaços abertos é mais seguro do que dentro de uma academia, cada vez é mais crescente o número de novos adeptos ao remo.

Com um país extenso de praias, lagos e Rios a tendência é cada ano novos clubes surgirem e novas legislações e impostos pois as prefeituras começam a enxergar o negócio rentoso que pode ser um clube de canoas, porém em contrapartida ela deve oferecer condições aos clubes como guardarias, água para banho, incentivo à novos fabricantes de canoas e remos e manter o esporte seguro com o apoio da Marinha e Guardas nas praias já que é na madrugada que os remadores, mas chegam em suas bases para treinar, horário que é perigoso pois é o fim da noite e o policiamento se encontra em horário de troca.

Empresas precisam enxergam uma canoa como um outdoor que se movimenta pelas praias e entrar com propagandas para fortalecerem as bases principalmente no inverno quando o frio e as chuvas chegam nas praias junto com ondas e ventos fazendo cair a receita de empresários que se esforçam para levar o esporte e a diversão a todos.

Vários valores de remadas e pacotes são oferecidos diferenciados por serviços, métodos e perfis diversos, se igualando à mensalidade de uma academia, porém o risco de acidentes no mar é maior, sendo importante uma legislação mais segura para que o esporte não venha a ter maiores problemas num futuro próximo. Coletes dentro da canoa deveria ser obrigatório, assim como um curso para o lemeador e responsável pelo grupo, no mínimo um arrais amador, para que tenha uma maior noção da legislação marítima mesmo sendo as canoas sejam embarcações sem motor ou vela e atue em área costeira.

Vejo algumas cidades já se organizando e apoiando clubes, e com isso irá trazer um melhor olhar dos empresários e novos remadores a aproveitarem essa maravilha de esporte e lazer trazendo mais saúde e alegria para a população que mora perto das águas brasileiras.

Mesmo com este cenário favorável, é muito importante ficar sempre atento a segurança, pois com a natureza não se brinca, e já tivemos vários casos de incidentes com a canoa havaiana, que graças a deus não resultou em nada grave, porque se isso acontecer, pode criar um retrocesso em todo este universo de empolgação com a modalidade.

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