Nossa dica de leitura hoje é o livro Paratii Entre Dois Polos, do navegador e aventureiro Amyr Klink. Depois de cruzar o Atlântico em um minúsculo barco a remo – travessia relatada em Cem dias entre céu e mar -, lançou-se em outro projeto assombroso: passar um ano inteiro na Antártica, dos quais seis meses imobilizado no gelo, em companhia apenas de pingüins e leões-marinhos.
Para realizar esse sonho, no final de 1989 partiu no veleiro Paratii para uma viagem que iria durar 22 meses. Navegando solitário por mais de 50 000 quilômetros, alcançou não apenas o continente gelado do Sul, mas também as geleiras do pólo Norte. E trouxe na bagagem dois punhados de pedrinhas, um da Antártica e outro do Ártico: símbolos da misteriosa matéria de que são feitos os mais belos e ousados sonhos.
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Amyr Klink tem muito a contar, nas suas mãos, dá se a volta ao mundo.
Filho de pai libanês e mãe sueca, tem uma relação de longa data com a região de Paraty. A partir desse contato com o litoral recebeu a inspiração de viajar pelo mundo. Em 1983, construiu seu primeiro barco e no ano seguinte fez a primeira travessia solitária a remo do Atlântico Sul, partindo da Namíbia e chegando a Salvador. Retratou sua jornada em Cem dias entre o céu e o mar (1995). Seus livros contabilizam mais de um milhão de exemplares vendidos e foram traduzidos para seis línguas. Em 2016, publicou suas memórias no livro Não há tempo a perder. Amyr Klink é sócio-fundador do Museu do Mar, em São Francisco do Sul, Santa Catarina, onde é possível conhecer os barcos utilizados nas travessias que fez bem como documentários.
Amyr Klink é sempre surpreendente. Depois de cruzar o Atlântico em um minúsculo barco a remo – travessia relatada em Cem dias entre céu e mar -, lançou-se em outro projeto assombroso: passar um ano inteiro na Antártica, dos quais seis meses imobilizado no gelo, em companhia apenas de pingüins e leões-marinhos. Para realizar esse sonho, no final de 1989 partiu no veleiro Paratii para uma viagem que iria durar 22 meses. Navegando solitário por mais de 50 000 quilômetros, alcançou não apenas o continente gelado do Sul, mas também as geleiras do pólo Norte. E trouxe na bagagem dois punhados de pedrinhas, um da Antártica e outro do Ártico: símbolos da misteriosa matéria de que são feitos os mais belos e ousados sonhos.